Assim como a
superfície de um oceano penso que devemos manter a superfície de
nossa mente limpas para daí permitirmos a iluminação de nossa
mente podendo assim emergirmos e contemplarmos a imensidão do que
nos cerca, mantendo-nos livres das superficialidades e objetos
geradores do sofrimento humano (a ganância, o egoismo, a inveja, a
obsessão pelo poder, o preconceito entre outros). Tendo emergido e
libertado nos de preconceitos e limitadores de nosso desenvolvimento,
de modo geral, podemos assim obter uma maior compreensão sobre nós
mesmos e o universo no qual nos inserimos, sendo isso independente de
crença ou religião que se siga.
Limpando e libertando nossa mente,
através de uma profunda meditação afim de limpar o 'lixo'
(entendendo por lixo todas as superficialidades, preconceitos, e
objetos geradores de sofrimento) que concentram-se na superfície de
nossa mente, poder-se-á refletir sobre nós mesmos (nossas ações,
pensamentos, comportamentos) e sobre nossa sociedade, objetivando
superarmos uma visão centrada no 'eu' e colaborarmos ao nosso
desenvolvimento e o da sociedade de um modo geral.
“Devemos manter a nossa mente assim
como a superfície de um oceano limpas para permitirmos a iluminação
podendo assim emergirmos e contemplarmos a imensidão do que nos
cerca, mantendo-nos livres das superficialidades e dos objetos
geradores do sofrimento humano.”
A partir desta reflexão poder-se-á
detectar e compreender um pouco mais sobre os fatores limitadores de
nosso desenvolvimento e de nossa sociedade. Penso que a partir disto
pode-se obter as respostas, senão parte delas, sobre os
questionamentos que nos fazemos e sobre os que levantamos sobre nossa
sociedade – uma sociedade sempre centrada na ganância, no egoísmo
e no poder – e seus problemas.
Wandeson Ricardo